domingo, 20 de junho de 2010

Esclarecendo o post anterior.

“Fazer apologia do uso de drogas é crime”
Porém, na internet, existem vários limites, por isso é mais difícil aplicar punições a isso.

E a respeito da minha opinião, enquanto ao assunto, é a seguinte:
Dias atrás, tinha minha consistente ideia, era totalmente contra a legalização da maconha, pois bem... Como diz o Raul: “Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Sou ilimitado, o ser humano é ilimitado, existem milhares de informações que se multiplicam a cada dia, e também sou humilde, eu erro e mudo de opinião, não por influência de pessoas alheias, mas sim por influência do meu próprio cérebro ilimitado que absorve cada partícula de teoria que leio. Hoje, agora, estou a favor da legalização. A maconha proporciona os mesmos males que o cigarro, porém déficit de memória. Então concluí:
LEGALIZAR A MACONHA, OU PROIBIR O CIGARRO.

Para esclarecer - Não sou usuário.

Maconha socialmente responsável

Quem diria que em meio de hortas caseiras, se encontraria plantações de maconha – Fato nada raro. Quem planta, é integrante de um movimento que se alastra em todo o país. Os usuários querem consumir sua erva com mais qualidade e sem misturas, sem contribuir com o tráfico. Os growers, como são chamados, defendem o uso socialmente responsável da maconha.
“Não compre, plante”.

Realmente, o uso responsável da maconha ajudaria a combater o tráfico, que é agravante em todo o país. Os growers são usuários responsáveis, pois encontraram um modo de obter satisfação com a droga, realmente se preocupam com o bem estar da sociedade. Com o plantio no quintal, o usuário consegue a quantidade ideal para o consumo mensal.

No mundo, já chegam a 200 milhões usuários de todos os tipos de droga. A maior parte são usuários de maconha, cerca de 158 milhões. Só no Brasil, quase 10% da população já experimentou a droga. A região onde mais se concentram usuários é a sudeste, cerca de 10,5% da população, isso equivale a quase 8 milhões de pessoas.

Porém, a maconha que é vendia na rua, não é totalmente pura. Nela é misturado esterco de animais, mato e até mesmo plástico. Por esse motivo, que usuários optaram à esse sistema de plantio caseiro. Todavia, plantar maconha em sua casa não é como fazer uma horta. A maconha é uma planta frágil, ela reage ao solo, à luz e a água, por isso demora certo tempo para fazer uma boa colheita. Quem tem pouco espaço, optam por banheiros, quartinhos e saunas. Na internet, pode se encontrar um kit específico para o cultivo, nele se encontra lâmpadas especiais, sistema de ventilação e refletores. Porém, não sai nada barato, o kit custa em média dois mil reais.

Os usuários não consideram a maconha uma droga, e sim um estilo de vida. É comum em sites de relacionamentos, depoimentos a favor da legalização e informações sobre seu uso medicinal e benefícios. Entretanto, não se fala nas consequências da droga. A maconha afeta a memória, reduz a capacidade de aprendizado, aumenta o risco de câncer no pulmão, e ainda causa impotência sexual. Sem falar, que a maconha serve como uma porta para outras drogas.




Em várias cidades do país, esta sendo organizado a “marcha da maconha”, e o consumo responsável é uma das justificativas. Os usuários querem a legalização para evitar o consumo individual que favorece para o agravamento da criminalidade. Com o dinheiro da droga, os traficantes compram armas.

Não existe uma punição expressa para quem cultivo pessoal da maconha. A punição para quem cultiva, são medidas socioeducativas e até prestação de serviços comunitários. Mas há casos no Brasil de pessoas que cultivavam maconha em casa, que foram presas como narcotraficantes. É o caso do publicitário Alexandre Thomaz, de 40 anos, que alegou fazer o cultivo da maconha (foto abaixo) como fins terapêuticos.

Os usuários da maconha sofrem com a desigualdade de direitos, eles são expostos e julgados de maneiras diferentes, independente da quantidade que fumam.
Se uma pessoa de classe média for encontrada com a droga, será considerado usuário. Um pobre, já considerado traficante, mesmo que esteja com a mesma quantidade de droga.

A discussão está longe de se acabar. Enquanto isso, os jovens usuários continuam fumando, mas sempre conscientes e esperançosos de que um dia encontrarão uma forma de não contribuir com a violência e o tráfico.

Fonte: Jornal Agazeta
Comunidadesegura.org
Radio Guaíba