sábado, 21 de agosto de 2010

Serra - Como o Lula

Serra esta precisando recontratar sua equipe de marketing...
Depois do sucesso da internet “Serra comedor”, Zé (como é chamado em sua campanha eleitoral) tenta se comparar ao Lula, mesmo depois de tanto o criticar.

"Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá”.

Com esses marketeiros, Dilma nem irá precisar investir em propagandas mais. Serra anda pecando muito em sua campanha eleitoral, não sei bem o que ele pretende com isso, talvez se misturar com a “molecada” ou dar pinta de pedreiro, mas o apelido “zé” não vai virar bordão.
Sem falar da favela cenográfica que é usada como plano de fundo. Está na cara que tudo é forçado.
Mas, o pior de tudo, é essa mera comparação entre ele e o Lula. José, que sempre o criticou, agora tem a audácia de tentar associar sua imagem ao presidente, e ainda citá-lo em seu jingle macabro. Será que ele não percebe que pode perder votos? Muitas pessoas não gostaram do governo Lula.

Na metade do programa eleitoral do serra, já estou cochilando. Então entra o lindo filme emotivo da Dilma com suas falas decoradas e cordas de marionetes. Melhor levar meu cobertor para a sala.

Para finalizar, o clássico “Serra comedor”:
“como o Alex, como a mãe dele, como a Vânia, como o Damião e como a dona Maria".






Luã Quintão.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não digite 45


Quase sem tempo, estava muito curioso em relação às propagandas eleitorais gratuitas na TV. Como dito, quase sem tempo, decidi perder o ônibus para vê-la.
De cara, o primeiro candidato a fazer suas propostas foi o tucano José Serra. E é nele que irei focar neste post.

José Serra, economista e político. Já foi deputado, senador, ministro, prefeito e governador. Hoje, um dos candidatos à presidência brasileira com mais probabilidade de ocupar o cargo. – Fato lamentável.
Em meio de sua propaganda, puramente decorada e forçada, José Serra citou inúmeras vezes seus feitos pelo Brasil: “Eu construí várias escolas, hospitais, estradas...”. Todas ditas com ar burguês.
Mas, o que mais me chamou a atenção, foi uma cena em que José Serra, ao lado de uma senhora, que supostamente sofria de alguma doença nos olhos, conversavam sobre a “vida”. Até então, tudo bem. A senhora relatou que tempo atrás não enxergava quase nada, e que fizera uma cirurgia na qual melhorou muito sua visão. Então, José Serra, hipocritamente, segurou em suas mãos delicadas e disse: “Graças a mim, você voltou a enxergar”. Isso! Ele pôs o mérito da recuperação da senhora... NELE mesmo. Hipócrita. NADA, deve ser rotulado como feito de uma só pessoa, nesse caso José Serra. Escolas, hospitais e estradas não foram construídos com o dinheiro dele, foi com o nosso. Isso e muito mais, é o nosso direito. Políticos que deixam o mérito como exclusividade, devem ser repelidos.

Outro fato que me deixou irritado, foi quando Serra citou que participou do plano real. Como se tivesse sido um dos melhores planos econômicos do Brasil. De fato, o plano real controlou a inflação, porém, aumentou o desemprego, desnacionalizou a economia e ainda concentrou a renda na burguesia. O plano levou o país ao caos econômico e à miséria social.
A intenção dele, ao pronunciar isso na propaganda, foi atingir pessoas leigas. Na maioria, os pobres, que provavelmente viram este plano real, quando dito pelo candidato, como um mar de rosas.
Por isso me pergunto, um candidato desses merece governar nosso país?
Não mesmo.

Digitar 45 seria aprovar uma nova fase do capitalismo no Brasil, repleta de injustiça social, privatização de estatais e desigualdade.




Luã Quintão.

domingo, 8 de agosto de 2010

Meu sex and drugs sem nenhum rock’n rool


Eu queria ser extremamente inteligente para inventar uma máquina do tempo, só para voltar aos anos 80, onde tudo era mais fácil e o bom rock’n rool ainda não era extinto. Maldita seja a globalização, que ainda não, mas quase pôs em extinção nosso rock, que foi cruelmente assassinado pelas cores do arco-íris.

Século 21, um colapso musical. Nossas bandas que berravam direitos, foram substituídas por outras que insinuam sexo, e falam de amor sem ao menos saber o que é. Desculpe, não posso generalizar estas bandas como rock.

Pensando bem, pensando bem mesmo, elas não passam de meras fotocópias da nossa sociedade, infelizmente, fútil. Isso justifica o sucesso que fazem entre adolescentes mimados, frutos da nossa nação fast-food, que não dão a mínima para questões realmente importantes, como o voto. Estatísticas apontam que menos de 10% dos adolescentes não exercem e não acham importante o direito de votar. Triste e real. Infelizmente real. A juventude hoje, é uma banda numa propaganda da coca-cola.

Nossa cultura musical passa por uma turbulência, daquelas que derrubam. Conseguimos o direito de expressar, mas não usufruímos mais. Entenda, o rock é expressão, é falar o que pensa, é banalizar o governo, é denunciar, é lutar, é provocar, é abrir dúvidas, é gerar conclusões, é refletir. Minha cabeça não aguenta mais ouvir sobre “garotas radicais”, estou (estamos) precisando de uma nova inspiração, esse rockmulticolors não me faz pensar, não me cria ideias. Por isso que com louvor, eu agradeço ao meu velho e bom rock’n rool. E pode ter certeza que em alguma parte do nosso “brasilzinho” existe um ser racional que fará ressuscitar o nosso rock.

[...] Enquanto isso, eu espero pela volta dos engenheiros.


Luã Quintão.