O nome pode soar meio estranho, mas “Febre do Rato”,
acredite, é um filme excelente. O longa marcou o lançamento da 19° edição do
Vitória Cine Vídeo e contou com a presença do diretor pernambucano, Claudio
Assis.
Quanto às críticas... melhor expressar a minha: Polêmico, chocante e verdadeiro. É assim que defino o ‘Febre do Rato’.
Quanto às críticas... melhor expressar a minha: Polêmico, chocante e verdadeiro. É assim que defino o ‘Febre do Rato’.
Levando em conta o meu apreço por coisas levemente exóticas,
digamos, é possível certo repúdio das pessoas. Isso porque o filme é repleto de
imagens fortes, com sexo, drogas e forró nordestino. Nada fora do clichê dos
cinemas, se não fosse o teor excessivo das respectivas imagens.
Nas cenas de sexo, um banquete com direito a nudez total, sexo
explícito, masturbação, maquina de xerox, urina e homossexualidade. A maconha
esteve presente em pelo menos 90% da história. E o bom forró nordestino embalou
o clima do drama.
Há quem considere as cenas de nudez, nas quais percorreram
do começo ao fim, um mero atentado ao pudor ou, até mesmo, que pairam a
pornografia. De fato, a clareza com que o autor decidiu mostrar tal aspecto é explícita.
Mas, cabe a cada pessoa a interpretação.
Deixando de lado as cenas excessivas e, para tantos,
desnecessárias, o filme em si conta a história de um poeta anarquista, vivido
por Irandhir Santos, que vive num mundo pessoal e promíscuo, onde tanto a
mulher quanto o homem não se diferem.
Além de orgia, a provocação, o corpo dividido em pedaços de
xerox... o filme fala de paixão. Paixões
sem limites, raça, tamanho, peso, altura, classe social e qualquer outra
diferença. Fala de igualdade e liberdade.
A fotografia marcante, a imagem em preto e branco, a
naturalidade da atuação e a poesia. Uma composição agradável que faz do longa
um grande clássico.
Liberdade, sexo e paixão. Fim.
Trailer:
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